Realizado por Henry Joost e Ariel Schulman
Com Christopher Nicholas Smith, Lauren Bittner, Chloe Csengery, Jessica Tyler Brown
“Paranormal Activity” aterrou nos cinemas em 2009 com toda a pompa e circunstância, não apenas por se tratar de uma abordagem nova e relativamente original ao género cinematográfico do terror, mas também pelos relatos de desmaios e audiências petrificadas de medo que foram chegando dos quatro cantos do mundo. A obra do realizador israelita Oren Peli depressa obteve um ratio de aprovação bastante satisfatório por parte do público e da crítica internacional, tornando-se um filme de culto quase instantâneo no âmago do cinema fantástico. Como é óbvio, a sequela não se fez demorar e o grande público entusiasmou-se com a possibilidade de voltar a andar neste peculiar comboio fantasma cinematográfico. Mas já sem Oren Peli ao comando das operações, “Paranormal Activity 2” revelou uma consistência narrativa bem mais frágil, forçando ligações entre personagens que enfraqueceram o equilíbrio da história original e apresentando sequências que, apesar de assustadoras, ficaram muito longe do impacto psicológico que se pretendia obter. “Paranormal Activity 3” afigurava-se então como uma verdadeira incógnita. Somente um ano após a estreia do segundo filme, voltaríamos a experimentar aquela sensação de medo paralisante da obra original ou assistiríamos a uma nova quebra de consistência narrativa, vulgarizando por completo um fenómeno que parecia ter muito para dar? A verdade é que este terceiro tomo se fica pelo meio-termo. Consegue superar o capítulo anterior com uma narrativa mais natural e múltiplas sequências de mandar as pipocas ao ar, mas não é capaz de atingir o nível da obra original. Embora não fique muito longe disso
Todavia, excluindo algumas falhas narrativas e decisões executivas algo duvidosas, “Paranormal Activity 3” não deixa de ser um filme de terror bombástico. São muitas as cenas que nos deixam os cabelos em pé e nos fazem saltar da cadeira, criando um clima de tensão quase insuportável e bem próximo daquele que já havíamos testemunhado na obra original. E não é isso que, mais do que qualquer outra coisa, se pretende numa obra de terror minimamente competente? É, sim senhor. Razão pela qual “Paranormal Activity 3” não deve ser desconsiderado quando fazemos uma reflexão sobre os melhores filmes de terror dos últimos anos. A dupla Henry Joost/Ariel Schulman foi capaz de arquitectar sequências que nos deixam brancos de medo e que nos fazem querer fechar os olhos, passando assim na prova dos nove de qualquer filme deste género cinematográfico. Apesar de alguma polémica que já está criada pelo facto de muitas cenas presentes no trailer não estarem presentes no produto final (ou estarem alteradas), a verdade é que se nota que a equipa técnica perdeu algum tempo a idealizar sequências verdadeiramente tenebrosas, proporcionando um espectáculo aterrador ao espectador mais atento e corajoso. Na minha sessão houve um pouco de tudo; desde baldes de pipocas a caírem ao chão nos momentos de maior tensão (dando a nítida sensação que alguém tinha acabado de morrer de medo) até pessoas a soltarem guinchos de puro terror, ficou ali provado que este “Paranormal Activity 3” consegue meter muito, muito medo.
Agora, entrem na sala de cinema mais próxima de vossa casa e julguem isso por vocês mesmos.
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Não vi o segundo filme,mas gostei muito do primeiro.Este terceiro promete,apesar de já ter perdido um pouco do mistério inicial(característica que compromete todo filme feito em sequencia)Mas uma coisa é certa:Não vou ver à noite!!!
ResponderExcluiro primeiro foi bom o 2ºfilme como em todos os filmes que fizeram sequelas ,não foi grande coisa ,talvez com o 3 eles elevem a fasquia,se for de noite assistir o filme leve companhia,não é Glorinha Mendes(rsrsr)
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